Discussão sobre o Plano de Ordenamento Turístico avança na Amazonastur
Com vistas a desenvolver o etnoturismo no estado, a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) realizou, nesta segunda-feira (02/05), a segunda apresentação do Plano de Ordenamento Turístico para Comunidades Indígenas. O material está sendo elaborado com a finalidade de ser um plano-piloto de ordenamento, contendo orientações para a formatação do produto turístico, conscientização ambiental e qualificação profissional voltadas para o turismo.
Desta vez, participaram do encontro lideranças das comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, da RDS Puranga Conquista, e Diakuru e Tuyuka, da RDS do Tupé. A Gerente de Produtos e Projetos da Amazonastur, Raíssa Tavares, destaca que o plano pretende atender às principais necessidades das comunidades que trabalham com atividade turística.
“O encontro de hoje teve o objetivo de apresentar o plano de ação para as comunidades contempladas, a fim de obter a aprovação dos líderes comunitários. Esse é apenas o começo das diversas ações que a Amazonastur irá iniciar nessas comunidades, sendo que as visitas técnicas irão começar a partir de junho”, disse Raíssa.
De acordo com Raíssa Tavares, a Amazonastur atuará para garantir às comunidades indígenas o pleno exercício de seus direitos e condições para incrementar a qualidade dos espaços turísticos nos quais atuam, servindo posteriormente para ser aplicado em outras comunidades indígenas, envolvidas ou não com turismo.
Um dos líderes da Comunidade Cipiá, Domingos Vaz, comenta a expectativa da Amazonastur começar com o plano-piloto para a formatação do produto turístico e qualificação profissional onde mora.
“A nossa expectativa é esperar a Amazonastur para mais uma visita técnica e prosseguir nossos trabalhos. Agora é hora da gente reformar a comunidade Cipiá, para poder receber os turistas da melhor forma possível, com infraestrutura, saneamento básico, tudo que o plano tem proposto”, afirma Domingos.
O plano é continuidade do trabalho que foi iniciado em 2019 pela Amazonastur, quando foi realizado o levantamento do potencial turístico e o cadastramento dos prestadores de serviços nas duas Unidades de Conservação. Além da pasta, estão envolvidos no projeto a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Fundação Estadual do Índio (FEI).