Diretoria da Amazonastur vai a Brasília em busca de recursos para potencializar o turismo amazonense
Diretores da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) desembarcam, nesta segunda-feira (18/02), em Brasília (DF), para tratar sobre convênios com o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur) voltados para a infraestrutura turística do estado.
De acordo com a presidente da Amazonastur, Roselene Medeiros, na capital federal serão tratados assuntos como a repactuação para finalização da obra da segunda etapa do Centro de Convenções Vasco Vasques, prevista para ser entregue em dezembro deste ano. “Vamos pedir que o prazo do convênio, que vence em abril deste ano, seja estendido até abril do ano que vem, pois vamos concluir a segunda etapa no fim do ano”, comentou a presidente.
Outro ponto que será colocado em pauta na visita aos órgãos federais, está a reforma do terminal de passageiros do aeroporto de Barcelos (distante 401 quilômetros de Manaus), um dos principais destinos da pesca esportiva no Amazonas. “Não podemos aceitar o que ocorre atualmente, onde o cidadão transita na pista de pousos e decolagens sem qualquer segurança. Precisamos melhorar aquele aeroporto, uma vez que é porta de entrada dos turistas que desembarcam na cidade para a pesca esportiva. Vamos buscar esse convênio para a execução da obra”, explicou Roselene.
Segundo ela, a recuperação dos postos de atendimentos ao turista e o aumento da participação do estado nas feiras internacionais do setor realizadas no Brasil também serão discutidas em Brasília.
Fiscalização – Roselene Medeiros informou ainda que a diretoria vai solicitar do Ministério do Turismo para que sejam delegados poderes à Amazonastur para a fiscalização nos serviços turísticos oferecidos no Amazonas. “Hoje, por conta da legislação, somente o Ministério pode fiscalizar uma denúncia de um prestador de serviço não cadastrado, por exemplo, no Cadastur. Se a Amazonastur detecta uma irregularidade, nós temos de formalizar e encaminhar para o Ministério, que vai fiscalizar ou não. O que nós queremos é ter plenos poderes para fiscalizar, de forma que melhore cada vez mais o serviço apresentado no estado”, declarou.